A luz síncrotron é gerada dentro de um anel de armazenamento que possui 30 metros. Neste anel, um feixe de elétrons percorre toda a estrutura, praticamente atingindo a velocidade da luz. Este feixe tem cerca de 1 milímetro. Em um determinado momento, eles são forçados a mudar de percurso e passam a emitir uma luz de alto brilho — a luz síncrotron.

Essa radiação eletromagnética emitida vai desde o raio infravermelho até o raio X. Logo após, o feixe selecionado para uma determinada pesquisa passa pela amostra a ser analisada. E revela as propriedades imperceptíveis ao olho humano. São 15 linhas utilizadas para pesquisa no laboratório e especializadas em diferentes técnicas. Se, por exemplo, um pesquisador quiser desenvolver um plástico mais resistente, ele pode trabalhar com a linha de luz na faixa de raio X aplicada no material de análise e identificar as principais pontes de sustentação molecular dentro dos plásticos, e como elas influenciam as propriedades mecânicas.

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron é o único deste gênero na América Latina. Centenas de pesquisadores, do Brasil e do exterior utilizam a fonte brasileira de luz síncrotron para fazer pesquisas de átomos e moléculas.

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